domingo, 11 de julho de 2010

Na segunda tentativa foi pior ainda...PARTE -02- Leonardh




Depois da tentativa de me tornar um homem de fato, eu tornei sair a um barzinho “caçar”, alguém, digo alguém por não me atar a sexo definido.
Hááh mais eu estou ficando bom nessa coisa de chegar mais pra perto numa conversa. Sentado dessa vez numa mesa ouvindo música ao vivo, observando a todos, barzinho lotado, chegando cada vez mais clientes chegando ao ponto de muitos irem em busca de outro barzinho por não haver mais lugar disponível.
Dois rapazes e uma garota me olharam sorridentes se aproximando perguntando se eu estava esperando alguém, disse que não e se desejassem sentar comigo podia, de imediato aceitaram.
Conversamos sobre nossas vidas, eles boquiabertos por nunca terem conversado com um ex-padre, rimos bastante das sadias brincadeiras feitas. O rapaz mais velho de nome Paulo me paquerou o tempo todo e não deixei por menos. Deveria ter passado umas três horas quando resolvi sair dar umas voltas e iria pra casa.
Despedimo-nos e percebi ele estar acanhado e querer dizer alguma coisa, mas lhe faltava coragem talvez.
Embarquei e dava partida quando ele surgiu na janela do meu lado rindo:
— Poderia me dar carona Leonardh?
— Posso, vou dar umas voltas e depois pra casa, vai que direção?
— Sem destino, vamos as voltas e pago umas cervejas pra gente conversar pouco mais e depois nós jantaremos em minha casa, eu adorei sua companhia Leonardh?! —Olhou-me pegando na minha coxa-
— Que bom! — Ri sem jeito —
Passeando pela cidade sem rumo certo, fomos a sua casa, ele morava sozinho. Rindo com olhar quarenta e três, disponível:
— Você é tímido, gosto de pessoas tímidas, me ajuda fazer nosso jantar?!
— Ajudo claro que sim?!
Na cozinha eu descascava legumes enquanto ele cantarolando fazia o jantar que cheirava um aroma embriagador à distância. Eu descascava e observava-o em silêncio cozinhando. “Que belo corpo” — Pensei —
— Malho todos os dias e você Leonardh?
Que susto ouvindo pela aparente resposta do meu pensamento, mera coincidência:
— Malho no cabo da enxada. — Rimos — Não tenho tempo pra estes cuidados e acho que nem paciência teria em freqüentar academia!
— Mas você tem um corpo bem definido, faz o que no dia a dia pra manter seu corpo em forma?
— Levanto às 5 da manhã, um café super reforçado desses com revirado de feijão, ovos fritos com bacon e vou capinar até o almoço onde devoro um boi pela perna e caminho muito conferindo plantações, subo e desço da colheitadeira muitas vezes ao dia e assim me exercito o dia todo!
Virou-se se encostando a pia de louças rindo duvidando com polegar sobre os lábios:
— Fala sério Leonardh?
— Sim Paulo, é minha vida na fazenda?!
— Ok, eu vou aumentar o jantar depois dessa!
Gargalhei explicando ser maneira de falar, não que eu comesse em excesso pela expressão “comer um boi pela perna”. Veio sentar-se do meu lado ajudar descascar cenouras me fazendo rir envergonhado.
Pegou uma cenoura, chupando como num sexo oral me olhando sedutor falando em sussurros:
— Adoooro isso... E você?
— Que pergunta é essa, me deixa sem jeito Paulo?!
— Desculpa, me diga! Você pode não ser gay, mais já teve experiência com outro homem, não teve?
— Não exatamente, bem... Eu...
— Áááh eu nunca erro ou você jamais teria correspondido meus olhares no barzinho, fez o que?
— Sexo oral, nada além!
— Por que não?
— Não sei, sou muito tímido e depois pareço ainda estar atado na antiga batina além da timidez.
— Compreendo, mais somente você seguindo em frente vai saber se quer ou não?!
— Eu quero, não sei Paulo, eu...
— Ôôôh Deus obrigado, já me respondeu Leonardh, não necessita mais detalhes!
Jantamos a deliciosa comida e nem poderia ser diferente, ele cozinhava em um restaurante mais visado da cidade. Cozinha limpa, eu disse ir pra casa por estar tarde demais e ficava alguns quilômetros do centro da cidade minha casa, pediu pra vermos um filme já que era sexta-feira, fim de semana!
Fiquei pra ver com ele o filme, mas na fazenda não se tem fim de semana a não ser ao domingo um descanso mais prolongado.
Assistimos a um filme muito bom e enquanto fui buscar cerveja na geladeira a pedido dele, colocou um filme adulto com gays. Riu me olhando sentar tímido agora mais afastado dele, numa outra poltrona.
Se ele era bonito? Ôôôh se era, quase minha altura, corpo sarado conforme a gíria, um bonito bronzeado. Tirou sua camiseta regata pedindo que eu ficasse a vontade se sentisse calor, agradeci, mas não estava com calor pra ficar sem camisa.
Olhando-me rindo da minha timidez bateu na poltrona ao seu lado:
— Senta, prometo não te morder com tanta força?!
Sentei um tanto ressabiado, ambos tomando cerveja aquele filme tentador que como mágica meu cacete se colocou numa exibição total, ele olhou meu cacete ereto dentro da jeans, cobri discreto com as mãos e claro, envergonhado.
Tirou minhas mãos da frente agarrou-o forte numa pegada me arrancando um gemido alto e excitado:
— Nooossa!
Nada disse se ajoelhando correspondendo meus gemidos sabendo eu estar afim de transar, caindo de boca mamando meu membro que mal cabia na boca.
Intensificou o vai e vem do meu cacete dentro de sua boca aumentando sucção me levando ao delírio, me abaixei num turbilhão do tesão me tirando respiração normal e em um quase gozo entre altos gemidos de ambos.

Pediu-me que eu me entregasse a ele, percebendo eu não aceitar a idéia ele posicionou-se de quatro em minha frente e eu prestes a possuí-lo me entra em risos àquele casal que sentaram a mesa conosco.
Estáticos nos olhando boquiabertos e eu em pânico juntei minhas roupas tapando o principal e sai direção ao banheiro. Voltando mal me despedi de vergonha deles passando quase que correndo saindo para casa, ao longe olhei no retrovisor o avistava acenando e voltasse mais eu não conseguiria pela vergonha do casal...